por Luiz da Nóbrega em Sábado, 27 de abril de 2013
Ficamos de feridas abertas
ainda mal cobertas pelo pó do álibi do tempo
por isso ainda me torturam tanto as imagens de ti que trago comigo
não só as físicas
as mais nítidas são as dos sonhos que sonhamos juntos
a imagem do futuro
do nosso futuro de mão dada
(adoro as tuas mãos)
de um amor que duraria o resto das nossas vidas
das viagens que faríamos parando aqui e acolá para trocarmos beijos,
para fazer também meu
esse tao só teu beijo
e nos encontrarmos num só
a qualquer hora
estarmos sempre um no outro e um com o outro
e ficarmos fortes assim com a fonte quente que brota do amor
para seguir em frente e seguir a vida,
mostrando a nossa luz e nossa ferida
sendo um para o outro sol cristalino
e entrar nas sombras que se cruzaram e ainda se cruzam
do passado, do presente e do quase futuro que nunca é igual ao que poderia ser diferente
saber que no meio disso tudo estávamos nos
pele com pele , de olhar seguro
a ouvirmos a mesma voz
do mar, do pássaro , do cão, de um amigo, de um filho, ou de outra coisa qualquer
é esta a imagem mais nítida que tenho de ti.
e também aquela de te ser enseada ou barco
de nos tornarmos ilha no meio de tudo.
(vou-te contar uma coisa: estou no escuro, escrevo-te poemas de olhos fechados)
como queres que te prove o que me corre pela espinha?
de olhar aberto ao rio do tempo,
e em que lugar te provar como passo os dias,
também aquela imagem dos nossos corpos oscilando um no outro
devagar
e aquela em que poderia aflorar o teu rosto
seguir a curva do teu queixo
só com o polegar encontrar
exactamente onde pousar o beijo
e a do equilíbrio de um sorriso nascido ao mesmo tempo e a foto final feita num dia sem data
em que poderia enfim chamar-te
meu amor.
mas estamos de feridas abertas abertas cobertas do pó do álibi do tempo
ainda mal cobertas pelo pó do álibi do tempo
por isso ainda me torturam tanto as imagens de ti que trago comigo
não só as físicas
as mais nítidas são as dos sonhos que sonhamos juntos
a imagem do futuro
do nosso futuro de mão dada
(adoro as tuas mãos)
de um amor que duraria o resto das nossas vidas
das viagens que faríamos parando aqui e acolá para trocarmos beijos,
para fazer também meu
esse tao só teu beijo
e nos encontrarmos num só
a qualquer hora
estarmos sempre um no outro e um com o outro
e ficarmos fortes assim com a fonte quente que brota do amor
para seguir em frente e seguir a vida,
mostrando a nossa luz e nossa ferida
sendo um para o outro sol cristalino
e entrar nas sombras que se cruzaram e ainda se cruzam
do passado, do presente e do quase futuro que nunca é igual ao que poderia ser diferente
saber que no meio disso tudo estávamos nos
pele com pele , de olhar seguro
a ouvirmos a mesma voz
do mar, do pássaro , do cão, de um amigo, de um filho, ou de outra coisa qualquer
é esta a imagem mais nítida que tenho de ti.
e também aquela de te ser enseada ou barco
de nos tornarmos ilha no meio de tudo.
(vou-te contar uma coisa: estou no escuro, escrevo-te poemas de olhos fechados)
como queres que te prove o que me corre pela espinha?
de olhar aberto ao rio do tempo,
e em que lugar te provar como passo os dias,
também aquela imagem dos nossos corpos oscilando um no outro
devagar
e aquela em que poderia aflorar o teu rosto
seguir a curva do teu queixo
só com o polegar encontrar
exactamente onde pousar o beijo
e a do equilíbrio de um sorriso nascido ao mesmo tempo e a foto final feita num dia sem data
em que poderia enfim chamar-te
meu amor.
mas estamos de feridas abertas abertas cobertas do pó do álibi do tempo
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