por Luiz da Nóbrega em Quinta, 21 de março de 2013
bem sabes
por mais que me finque
na lama dos dias dias e no torpor da noite
arrancas-me passos
que são alegrias
e me mostras um caminho
por onde me afoite
eu apenas te ouço
tento te acompanhar
apanhar o vento
que te faz sonhar
que te tira o tormento
do desencontrar
apenas me invento
dentro do teu inventar
e quero ter na tua imaginação
esse lugar tranquilo
onde queres chegar
onde jà te espero
e onde esperar
é tudo o que quero
não fôssemos ainda
como uma criança
rolando a esperança
na ponta dos dedos
numa estória infinda
que não tem segredos
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