por Luiz da Nóbrega em Quin ta, 21 de março de 2013
com palavras aconchegadas no teu abrigo
mesmo se das minhas vontades resultam nadas
quero viver esta vontade de estar contigo
mesmo se repito palavras cansadas
quando as penso em ti tem um novo alento
e os poemas alevantam-se com asas
vão no teu vento
sem saberes que se alimentam da tua voz,
não digas mais palavras estéreis
todas juntas, como se fosse uma maldição que te persegue
as palavras amam-te
se as amares
não as procures
elas irão te encontrar no âmago dos teus desejos
e te mostrar que é verdade
que são beijos
são abraços
e que todas palavras a monte
são labirintos que rodopiam
na roda dos dias, na solidão das noites
dá-lhes espaços, dá-te espaço
não queiras fazer tudo de repente
mesmo as palavras exigem serem sentidas
uma de cada vez
tal como a gente.
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