segunda-feira, 27 de maio de 2013

fragmentos


por Luiz da Nóbrega  em Sexta, 29 de março de 2013 
são momentos em que te dás,
em que chegas com teus ventos estruturais, tanto faz se
te dás menos ou se te dás mais,
se em nos descobrimos caminhos essenciais,
ah! é pra rimar? zàs, pàs, tràs, càs e outras coisas mais...

se o resto são lugares
o mais importante é porque estás
e todos os teus estares me trazem a ti,
ao que és , ao que eras dantes
ao que se pode ser depois
nunca se sabe
se chegares...


pois, com uma esperança que não acabe,
nunca se sabe se poderás  ainda saber quem é essa criança,
regressar onde cresceu e ao que viu,
o que aprendeu nas pétalas de uma flor
que um dia lhe sorriu,
de solto Verão, só Verão mais nada,
sol, luz, vento, calor e um sorriso florido,
reimprimido em ti como a promessa de um amor que ainda sonhas
ainda....

ou finda apenas mais uma etapa do tempo
que se escapa da gente
e julgamos descobrir o nosso lado paciente, mas

devo-te invadir, se me deres o direito,
é o tal vai-vem que, com teu jeito de ir e o teu jeito de vir
invade o meu peito,
olho pra dentro
e nao vejo ninguém

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